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Macapá, Amapá, Brazil
Alguém que descobriu que é amada incondicionalmente por Deus, e que nada pode me separar do Seu Amor! Alguém que rindo ou chorando quer continuar caminhando com Jesus na estrada que vai dar rumo ao Céu, e que não se importa de ser chamada de lunática, visionária, fanática etc por Segui-lo. Amém.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Stº. Antonio da Pedreira

MACAPÁ, 28/10/1999
Eu, Jonielson, Walmir e Geoval fomos até uma localidade chamada Stº. Antonio da Pedreira, localizada há alguns quilômetros de nossa cidade, a mando de nosso padre Paulo. Nossa missão era ouvir as necessidades desta comunidade, orar com eles e encontrar soluções para o que mais os afeta no quesito espiritual: a ausência de sacerdotes nestes lugares, que só vão uma vez ao ano, e quando vão, ou quando acontece alguma festa do santo padroeiro dessas localidades.
É impressionante como é muito fácil vermos nosso povo católico abandonarem a sua fé por não ter alguém que os conduza no caminho certo! E então, os “pastores” de outras denominações aproveitam para disseminar a Palavra de Deus em meias verdades, e o povo, claro, por falta de conhecimento, se perdem!
A comunidade era em sua maioria, dita católica, e aos poucos viram protestantes e depois é tão natural que vão a todas as igrejas. Quando o padre chega, são católicos, quando ele vai embora, são evangélicos! Eles perdem a identidade espiritual e nem sabem mais onde está a sua fé!
Culpa de quem? Da Igreja? De leigos de meias patacas que não querem responsabilidades difíceis? De quem é a culpa?!!
O certo é que fomos lá, conhecemos a realidade desse povo e o que ouvimos, não agradou nossos ouvidos! Os pecados dos padres (de bebidas a orgias) que por ali passam foram confessados em detalhes, sem a menor cerimônia e sem esconder os nomes! Nossa!! Ficamos envergonhados de sermos chamados de cristãos católicos!
Tentamos os defender, mas como era inútil, silenciamos e deixamos a comunidade desabafar!Espero nunca mais ter que ouvir uma confissão dessas em nenhum lugar que for mandada novamente! Mas que é vergonhoso é!
Os animadores da comunidade, não animam nem a si, quanto mais os outros. Estão como ossos secos. Dito por eles, que a festa do padroeiro do lugar é regada com muita comida e bebida, principalmente. Passado os festejos, a comunidade volta a ser mortos-vivos! Ninguém quer se comprometer com o Reino de Deus!
Fomos bem recepcionados como enviados de Deus, mas não passou disso! No fim da tarde voltamos para a cidade e relatamos ao nosso padre tudo o que vimos e ouvimos. Ele ouviu tudo e continuou calado.
Devo acrescentar que ele não é o responsável por aquela comunidade, apenas nos enviou porque ouviu o clamor de um povo, uma minoria, que ainda acredita que Jesus vive, reina e é o Senhor das suas vidas!Amém!

“Com armas nas mãos não podemos nos abraçar” – Paulo VI

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