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Macapá, Amapá, Brazil
Alguém que descobriu que é amada incondicionalmente por Deus, e que nada pode me separar do Seu Amor! Alguém que rindo ou chorando quer continuar caminhando com Jesus na estrada que vai dar rumo ao Céu, e que não se importa de ser chamada de lunática, visionária, fanática etc por Segui-lo. Amém.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CAPÍTULO I


O ALFA - Fev. de 1998:

Eu estava chegando ao “fim do poço”! Meu casamento já havia acabado há dois anos e após o seu término, entrei primeiro em uma “falsa liberdade”, ou melhor, “libertinagem”, que achava que nunca iria acabar. As conseqüências foram muitas: bebedeiras, orgias, sexo desenfreado, mágoas, ódios, rancor e muita depressão.
O único dia que meu corpo descansava era na Segunda-feira, e salvo alguns Domingos, porque tinha que estar “na noite, na onda” de Terça-feira a Domingo!
O carnaval era tudo para mim; desde criança ia aos bailes carnavalescos com meus pais, e quando alcancei a maioridade então, era o bálsamo para a minha vida. Era onde eu sentia que liberava toda a minha sensualidade e os meus desejos. Quanta ignorância eu vivi!... Mas Deus é Misericórdia, graças a Deus!
Minhas famílias, por parte maternal, são super festeiros, qualquer acontecimento importante é comemorado com bebidas e muitas comidas. Então cresci assim, envolta em muitas “coisas boas e fartura”. Um dia meu Amado me ensinaria que “Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus” (Lc 4,4).
Fiquei casada durante 11 anos, nos quais foram muitos anos de cirurgias (11), de angústia, dor, sofrimento, ódio, mágoa, enfrentados sozinha, na carne, sem alimentar verdadeiramente o espírito. E no fim do segundo ano de divorciada, no mês de fevereiro deste mesmo ano, chegara ao fundo do poço sem nenhum motivo para viver!
Logo que ganhei minha libertinagem, havia 03 (três) pessoas que se tornaram muito importantes para mim, muito embora hoje, estejamos separadas pela vontade do Senhor e pelas suas próprias, elas sempre foram minhas amigas de infância, principalmente a minha prima Patrícia, que chegou a morar comigo, quando ainda eu era casada. As outras duas são irmãs Silvia e a Aparecida Lobô, que raramente as vejo. Hoje oro por elas, para que assim possam ver a Glória de Deus!Não havia mais “atrativo” no mundo! Tudo era treva no meu coração. Eu, que era a “dama da noite”, a coruja que saia no escuro e voltava só com o raiar do sol, vivia com medo da escuridão! Passei a recusar convites para as festas e coisas do gênero, e me trancava no quarto e curtia horas intensas de músicas que me fizessem recordar o meu passado, para assim afogar as mágoas e chorar, chorar e chorar...Deus em sua infinita misericórdia, já sabia o dia do meu resgate. Oh Glória! E como diz em Ecle 3,1-8 “Para tudo há um tempo, para cada coisa debaixo dos céus...” Estava muito próxima a verdadeira liberdade desta filha de Deus! “Os desígnios de Deus ninguém os conhece, a não ser aquele a quem Ele quiser que conheça” Exo 33, 18-19.

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